Depois de uma longa jornada, três pequenos textos escritos em dias aleatórios, percepções captadas do (meu) mundo, interior e exterior que abordam de alguma forma a questão da dor, da decepção, da incerteza....e, da esperança.
“ Pisaram - sussurrava ela, chorando por dentro – pisaram em minhas flores...O coração dói, sabe?! Parece que um vento gelado passou pela alma e golpeou a esperança. Dói aqui dentro e nada faz parar esta dor. E ela ficou lá, quieta e silente. Ela e as flores pisadas. Ela e a esperança ferida. Ela e sua dor.”
(26/05/2009)
Eu vejo passos, pontos, linhas,
Eu vejo rastros
Eu vejo cacos:
De coisas, de gente
Olhares cansados e braços que procuram aconchego.
Ouço suspiros fundos de quem procura a própria alma
E os sonhos que se perderam pelo caminho.
Sobre os escombros eu vejo um broto.
Será a esperança?
(30/06/2009)
“A tragédia faz emergir forças insuspeitadas em algumas pessoas. Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.”
(Lya Luft em Perdas e Ganhos)