sexta-feira, 7 de março de 2008

Sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias...parte II


A respeito da fecundação in vitro, procurei esclarecer com uma cientista especializada nesta área, se seria possível durante o processo de fecundação extra-uterino, fecundar apenas um óvulo para não gerar embriões excedentes?


Ela me respondeu que, não só é possível, como é exigência legal em alguns países, como Alemanha e Itália. Esclarecendo: não é bem que seja um só. Mas todos os óvulos fecundados precisam ser implantados, em um máximo de 3.


By the way, essa exigência também está prevista no projeto de lei brasileiro, tal como foi aprovado no Senado. Ele tramita agora na Câmara [foi tirado de pauta pouco antes da audiência pública no STF, o que indica estar aguardando o julgamento deste].


Por isto a fecundação in-vitro, se não for feita de maneira ética e responsável, como explicado acima, acaba por contribuir com a degeneração do ser humano, gerando-os de forma inconsequente, e descartando-os no sentido literal ("gente é descartável?!?!?) caso não sejam aproveitados.


A mídia (que sabemos ser manipulada para formar opiniões de acordo com o interesse dos "maiore$"), tem trabalhado bastante para convencer as pessoas, e muitos sem preceber, abraçaram a idéia de que embrião não é ser humano no início de sua evolução, é "material genético que pode ser aproveitado para salvar vidas". Vida a troco de vida!! Quem dá mais???


Vale saber que embião também pode ser adotado...


Pax

Sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias


Amigos e camaradas,


Muito se tem falado atualmente sobre as pesquisas com célula-tronco, e sobretudo, as embrionárias. Sinto-me no dever de compartilhar com vocês alguns “pontos”. Sou imensamente a favor das pesquisas científicas e do avanço tecnológico que colaboram com o desenvolvimento e melhoria das condições de vida, principalmente após ter convido dia-a-dia com alguns irmãos sofredores e menos favorecidos, portadores de diversas doenças e anomalias, que dependiam integralmente do cuidado e atenção de outros. A busca da cura é um desejo legítimo e a ciência deve ser apoiada e encorajada a encontrar soluções para as doenças e deficiências humanas.


É justamente por amor à vida, e no desejo que ela seja plena para todos sem exceção e nem exclusão, que, juntamente com a Igreja, sou contra a pesquisa com células-tronco embrionárias, porque neste caso é necessário destruir o embrião para obter essas células.


Baseada não em sentimentalismo ou ideologia, mas em sólidos dados científicos, pode-se afirmar que a vida do ser humano começa na fecundação do óvulo, quer isso aconteça naturalmente no ventre da mulher, quer artificialmente, em laboratório. A fecundação in –vitro é um avanço tecnológico estupendo, que torna possível que muitos casais, impossibilitados pela natureza, possam ter filhos. Mas fecundar embriões desnecessariamente, apenas a título de “reserva” ou para pesquisas tecnógicas e científicas constitui desrespeito ético e moral ao ser humano no primeiro e mais frágil estágio de sua vida. Destinar o uso de “embriões congelados”, (logo, seres humanos no início da sua evolução) a ser objeto de pesquisa significa um verdadeiro genocídio! Uma solução simplista pra um “problema” criado em laboratório...


Além disso, existe a possibilidade da utilização, para fins de pesquisas, das células adultas e também das células embrionárias obtidas no líquido amniótico e na placenta. Ou seja, não é necessário extinguir os embriões. Ao contrário do que se afirma, a pesquisa científica não seria atingida de modo substancial na declaração de inconstitucionalidade da lei que está em julgamento, já que existem outras possibilidades. Aliás, é importante ressaltar que não há sequer um resultado positivo com pesquisas com células-tronco embrionárias, ao longo dos últimos dez anos. Por outro lado, existem inúmeros resultados positivos das pesquisas com células-tronco adultas, que não apresentam dilemas éticos.


Não está em discussão um problema de fé, mas apenas de ciência e de direito. O que estamos discutindo é a inviolabilidade do direito à vida, assegurada pela Constituição Federal. Falam por aí de apelo sentimental por parte de crenças religiosas e grupos ligados à Igreja. Vejo um apelo sentimental muito mais forte quando a mídia explora o sofrimento dos os deficientes e familiares, no desejo de convencer a população a aprovar uma lei que para beneficiar alguns sacrificará a vida (e não a “suposta vida”) dos milhares de embriões que serão destinados à pesquisa, e dos tantos outros que serão desenvolvidos exclusivamente para este fim. Como se embrião não fosse vivo, tampouco ser humano...

Vamos refletir!

Beijocas a todos!!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ironias da vida...





Camaradas,


há vezes em que rir é o melhor remédio!!!


Leiam os quadrinhos...


Já vou avisando que qualquer semelhança é mera coincidência.


E, por favor, não me levem a sério...não desta vez!!!


Bjos & preces!!!