sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Os seis GRANDES perigos que atacam e destroem a vida em nós




Os seis GRANDES perigos que atacam e destroem a vida em nós:
rotina, mediocridade, omissão, apego, preocupação e idolatria


O primeiro deles é «a rotina». «É a preguiça, pois a rotina torna a vida sem graça, monótona, sem expectativa de melhoria e de transformação. A rotina é a morte do cotidiano, o desprezo dos valores e das maravilhas. É um caminho destrutivo», destaca.

Em segundo lugar a mediocridade. «A pessoa medíocre não quer saber de estudo, da participação, de transformação. Vive na alienação, contenta-se com o menos, não quer compromisso.» «Faz um 'pacto com mediocridade', isto é, com uma vida sem sacrifício, sem lutas, sem responsabilidade com muita indiferença e desinteresse. A pessoa medíocre é inimiga da disciplina e do sacrifício, gosta de gabar-se de seus pecados e de criticar e diminuir os outros. Desposa a superficialidade.
A mediocridade pode ser curada com a força de vontade, buscando convicções e mudanças construtivas.

Em terceiro lugar: «as omissões». «Omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, como também, fazer mal o que podemos fazer de um modo bem melhor».
«A omissão é escape, fuga, desinteresse, irresponsabilidade. O mundo seria outro, se não fôssemos omissos e acomodados».
As omissões podem ser vencidas «adquirindo o senso de justiça, a sensibilidade pelos outros, a compaixão pelo irmão e principalmente a autenticidade».

Segue-se «o apego», «raiz do sofrimento moral». «Nossas brigas, ciúmes, discórdias, divisões são frutos do apego. Quem é apegado vive numa prisão. É escravo da dependência. Não tem liberdade interior. Não é capaz de discernimento».
«O apego nos impele à posse dos outros, das coisas e de nós mesmos. Isso gera muito sofrimento porque precisamos defender nossos apegos. Quando perdemos o objeto do apego ficamos raivosos, tristes, decepcionados, porque somos escravos, dependentes, condicionados pelo apego.»
O único caminho de libertar-se do apego «é abandonar o objeto de apego, cuja recompensa é a liberdade interior, que significa sermos livres do mal, para nos tornamos livres para a prática do bem. Vencemos o apego pela consciência do seu negativismo».

Em quinto lugar, o perigo da preocupação. «A preocupação antecipa problemas, aumenta as dificuldades, desgasta as pessoas e não resolve nenhum problema».
«O que resolve é a ocupação. Além de prejudicar a saúde, a preocupação dificulta a convivência, alimenta o negativismo, o stress e agressividade. Resolvemos o problema da preocupação com a fé na Providencia Divina, com a previsão das soluções, com o bom senso e o discernimento. Mais solução, menos preocupação»!

Por último: o perigo da «idolatria». «É tudo o que colocamos no lugar de Deus e endeusamos. Os grandes ídolos hoje são o poder, o prazer, o ter desordenados».
«Quem adora a Deus obedece o mandamento do amor a Deus, busca crescer na fé, livra-se dos ídolos. Adorar em espírito e verdade.

(D. Orlando Brandes, Arcepispo de Londrina/ PR- Brasil)

Tá, eu sei que faz um tempinho que não estou escrevendo. Como diz Adélia Prado: "Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome..." (podem entender literalmente!!) mas ler este texto de D.Orlando foi um estalo!
Bjocas

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Grazi,

Sabe, ontem estava meio introspectivo, ponderando sobre alguns assuntos que tocam o ser humano em certos momentos da vida, e, deparo-me com estas belíssimas palavras que você escreveu.
Por Deus Grazi, você é uma cristã de ouro. Sinto que você tem uma grande sensibilidade, conhecimento e um contato próximo com as energias do Criador(louvado seja).
Após ler este texto, senti-me com uma vontade de gritar para a vida, para o mundo, para o Nada absoluto e sentir o meu vazio ser preenchido totalmente por Deus(louvado seja).

Amiga, graças a Deus você existe!

Abraçõs tépidos,
Lê :-)