sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Desabafo

Em tudo o que faço, em tudo o que penso, em tudo que eu espero,
não consigo me dar pela metade!
Mas preciso aprender, entre tantas outras coisas,
que o limite dos outros é diferente do meu,
e meu "ponto de vista" nada mais é que "a vista de um ponto".
Sofro por ser intensa, e as vezes tenho a impressão que vou acabar corcunda por teimar em carregar o mundo nas costas.
Isso cansa e as vezes desanima.
(É obvio! Ninguém foi feito pra carregar tanto peso!! A solicitude em demasia e a preocupação em excesso são ótimo disfarces para o orgulho e a auto suficiência!)




2 comentários:

Anônimo disse...

Amada Grazi.

Deixa as pessoas viverem as vidas delas - elas têm de passar por certas experiências.

Tépidos abraços fraternos,
Lê :>

Andréia Medrado disse...

Grazi,

Irmã...
Acabo de ver-me refletida num espelho...
Quão intensas são nossas vidas, não é mesmo? Quão intensos os nossos momentos e aquilo que desejamos.

Mas tenho aprendido das maneiras mais difíceis: devo deixar as pessoas viverem o que precisam viver, e muitas vezes sozinhas... depois, em algum momento, elas se lembram de voltar e falar um "oi", ou um "brigada". Mas o mais bonito, é que depois de um tempo, a nossa intensidade de amor fez diferença na vida delas. A gente é que constuma não notar... estando ocupadas demais por amar tanto!

Um beijo enorme.

E amemos... a intensidade revela quem somos... é a nossa identidade.

Shalom!