MEU DESTINO - Cora Coralina
"Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes
– íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida..."
.
(é, a vida nos surpreende enquanto caminhamos,
de começo à começo, por começos que não têm fim!)
4 comentários:
E que alegria encontrar!
Que maravilha a intransitividade do encontro!
Nesse "pronto" da vida, olhar para o que se encontra e convidar para encotrar juntos!
E nessa incógnita, solução indecifrável, caminhar pela mesma estrada e passar a encontrar... porque o que estava perdido...há muito fora econtrado. Hoje restam-nos encontros...
Um beijo amiga... desculpe a divagação.... rsrsrs
Querida Grazi,
Que palavras maravilhosas essas que você postou. Sabe, às vezes penso: como alguém pode não apreciar um poema, visto que, a vida é poesia, os momentos que passamos ao lado de alguém são poesia, emfim, tudo é poesia.
Muito obrigado por suas palavras ao comentar em meu blog - fico lisongeado até a alma. Suas palavras, digo, posts, muito me animam e alentam para seguir em frente.
Muito obrigado e certamente 2009 será um ano de muitas conquistas, sublimes momentos e bençãos do Altíssimo.
Um abraço fraterno e Deus te abençoe amiga.
Lê :)
Feliz ano novo, Grazi!! Tudo de colorido!!
E esse post..... é muito um retrato da época em que eu e o Bruno nos conhecemos... duas linhas paralelas que se cruzaram rapidamente por anos seguidos, até que a partir de um momento passaram a ser uma linha, apenas...
Beijo!
Poesia do Cerrado!
Eu ainda não fui a Goiás Velho, cidade de Cora Coralina :(
Fica umas 2h de Brasília. Este poema que vc postou inspirou-me um propósito para este ano! Quero visitar esta cidade.
É fantástico este texto... Tirando poesia da vida, dos encontros e desencontros! Nada se perde, tudo vira poesia, tudo é poesia.
Qnd eu for a São Paulo, levarei uma flor do cerrado pra vc.
Bjs
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